quinta-feira, 1 de março de 2012

TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL: ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA – MAIS EVIDÊNCIA PARA UM PAPEL NEUROPROTETOR DO ESTROGÊNIO SOBRE O CÉREBRO DAS MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA- DR. JOÃO SANTOS CAIO JR ET DRA. HENRIQUETA V.CAIO

Há um crescente apoio científico para um papel neuroprotetor do estrógeno em mulheres no decorrer da idade, mesmo que ainda exista a questão de se saber se há riscos para a função cerebral que poderiam superar os benefícios da reposição hormonal pós-menopausa. Se for considerada a proporcionalidade de benefícios em diversos órgãos , não existem duvidas de que a deficiência de uma substancia que tem implicações positivas desde a fase fetal até a melhor idade, deve ser recomposta em sua quantidade, logicamente levando em consideração as suas necessidades e riscos e sua qualidade de vida. Em um novo estudo (diferenças no metabolismo cerebral regional associadas às formas específicas da terapia de reposição hormonal em mulheres pós-menopáusicas com risco aumentado para desenvolver a doença de Alzheimer, Psychoneuroendocrinology (2011) 36, 502-513), HS Daniel Silverman et al. publicaram os resultados de um estudo prospectivo, longitudinal, ensaio clínico aleatório, em que a idade pós-menopausa de 50 a 65 anos com diferentes formas de terapia de reposição hormonal e o risco aumentado para a doença de Alzheimer foram avaliados com testes cognitivos (intelectual, capacidade de concentração, raciocínio, etc) e de imagem funcional do cérebro com o PET (positron electron tomography) no início e após dois anos de qualquer tratamento com ou sem interrupção da terapia de reposição hormonal. Eles foram capazes de mostrar evidências de preservação relativa do metabolismo em regiões cerebrais específicas em todas as mulheres que ficaram mais expostas ao estrogênio endógeno (idade da menopausa menos a idade da menarca). Além disso, houve especificidade regional dos efeitos neuroprotetores dos estrogênios. As mulheres que tomaram o 17-beta estradiol bio-idêntico (idêntico ao produzido no organismo da mulher) (E) apresentaram um resultado muito superior ao resultado observado em mulheres que fizeram uso de estrogênios conjugados eqüinos (Ece) em testes de memória verbal, e tinham um metabolismo mais elevado na área da fala, de memória verbal, observados em seus cérebros no PET scan (escaneamento). As mulheres que tomaram compostos de progesterona, tinham menor metabolismo cerebral em comparação com as mulheres que tomaram estrogênio nas regiões cerebrais frontais e temporais. Estas descobertas reforçaram um papel neuroprotetor do estrogênio, pelo menos em mulheres de meia idade com risco aumentado para o desenvolvimento futuro da doença de Alzheimer. Como estes resultados podem ser generalizados, de forma mais ampla, continua a ser visto, no entanto, este estudo como um fator que colabora com as decisões atuais sobre se uma mulher deve fazer terapia de reposição hormonal após a menopausa, por quanto tempo ela deve fazer uso do estrogênio, de que forma deve fazer uso do estrogênio, também se deve considerar seu perfil de risco futuro para a doença de Alzheimer e se deve considerar o uso do 17-beta estradiol (E). 

AUTORES PROSPECTIVOS

Dr João Santos Caio Jr
Endocrinologista - Neuroendocrinologia
CRM:20611

Dra Henriqueta V. Caio
Endocrinologia - Medicina Interna
CRM:28930



COMO SABER MAIS:
1.Os resultados da terapia de reposição hormonal com 17-beta estradiol bio-idêntico (E) apresentam melhores resultados...
http://controlandoamenopausa.blogspot.com/

2. As mulheres que tomaram compostos de progesterona, tinham menor metabolismo cerebral em comparação com as mulheres que tomaram estrogênio nas regiões cerebrais frontais e temporais...
http://reposiçãohormonal2.blogspot.com

3. As descobertas reforçaram um papel neuroprotetor do estrogênio, pelo menos em mulheres de meia idade com risco aumentado para o desenvolvimento futuro da doença de Alzheimer...
http://dracaio.site.med.br/index.asp?PageName=MENOPAUSA


Referências Bibliográficas:

Alan Jacobs, MD Neurology, Mar 29, 2011.

Contato:

Fones: 55(11) 5572-4848 - (11) 2371-3337 ou 9.8197-4705
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: BENEFÍCIOS DA TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL (TRH), ATRAVÉS DOS HORMÔNIOS SEXUAIS FEMININOS SOBRE A FUNÇÃO VASCULAR E O FEITO DOMINÓ QUE OCORRE NO ORGANISMO EM RELAÇÃO AOS OUTROS HORMÔNIOS, DR. JOÃO SANTOS CAIO JR ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO

UMA VEZ QUE TODOS ELES DIMINUEM SUA PRODUÇÃO E O ORGANISMO SOFRE COM A DEFICIÊNCIA DE TODOS OS HORMÔNIOS. NÃO EXISTE SÓ MENOPAUSA!!!, EXISTE TAMBÉM TIREOPAUSA, SOMATOPAUSA, ETC. ENDOCRINOLOGIA-NEUROENDOCRINOLOGIA. DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.





A doença cardiovascular (DCV) é mais comum em homens e mulheres na pós-menopausa do que em mulheres na pré-menopausa, sugerindo benefícios vasculares da terapia de reposição dos hormônios sexuais femininos. Os dados têm demonstrado efeitos benéficos do estrogênio sobre os vasos sanguíneos incluindo a estimulação do endotélio que produz fatores que mediam o seu relaxamento. No entanto, as evidências não se traduziram em muitos benefícios vasculares da terapia de reposição hormonal (TRH) em mulheres na pós-menopausa, e vários ensaios clínicos demonstraram eventos cardiovasculares adversos com terapia de reposição hormonal (TRH). A falta de benefícios vasculares da terapia de reposição hormonal (TRH) pode estar relacionada com o hormônio usado, o receptor vascular de estrogênio, a idade da mulher e a condição cardiovascular pré-existente. Os estrogênios injetáveis evitam o metabolismo hepático de primeira passagem, associado com o estrogênio via oral. Na pós-menopausa diminui e polimorfismo genético em doenças vasculares, e os receptores vasculares de estrogênio e o mecanismos de sinalização  dos pós-receptores também podem modificar os efeitos da terapia de reposição hormonal (TRH). Alguns receptores estimulam o crescimento de células endoteliais, mas inibem a proliferação do músculo liso vascular do endotélio.  Além disso, os receptores vasculares de estrogênio não acionam apenas o relaxamento do endotélio, mas inibem também a contração do endotélio. A terapia de reposição hormonal (TRH)  também poderia ser mais efetiva no período da peri-menopausa do que na pós-menopausa, quando as mulheres já têm mais idade e pode impedir o desenvolvimento ou o agravamento de uma doença cardiovascular (DCV) pré-existente.  Finalmente, a progesterona pode modificar os efeitos vasculares do estrogênio, e moduladores de estrogênio/testosterona podem fornecer alternativas de combinações para terapia de reposição hormonal (TRH).Assim, o tipo de hormônio, a dose, a via de administração e a duração/horário da terapia de reposição hormonal (TRH) devem ser personalizadas de acordo com a idade, a condição cardiovascular pré-existente da mulher, e desta forma fazer com que a mulher usuária da terapia de reposição hormonal (TRH) se beneficie dos efeitos vasculares dos hormônios sexuais na pós-menopausa.

AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia-Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

COMO SABER MAIS:
1. A doença cardiovascular (DCV) é mais comum em homens e mulheres na pós-menopausa do que em mulheres na pré-menopausa, sugerindo benefícios vasculares da terapia de reposição dos hormônios sexuais femininos. 
http:// drcaiojr.site.med.br

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Assim, o tipo de hormônio, a dose, a via de administração e a duração/horário da terapia de reposição hormonal (TRH) devem ser personalizadas de acordo com a idade, a condição cardiovascular pré-existente da mulher, e desta forma fazer com que a mulher usuária da terapia de reposição hormonal (TRH) se beneficie dos efeitos vasculares dos hormônios sexuais na pós-menopausa. 
http://climaterio.blogspot.com

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A terapia de reposição hormonal (TRH)  também poderia ser mais efetiva no período da peri-menopausa do que na pós-menopausa, quando as mulheres já têm mais idade e pode impedir o desenvolvimento ou o agravamento de uma doença cardiovascular (DCV) pré-existente. 
http://dracaio.site.med

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Ross RL, RM Serock, RA Khalil. Divisão de Cirurgia Vascular Brigham e Women's Hospital e da Harvard Medical School, Boston, Massachusetts 02115. Curr Cardiol Rev. Nov 2008; 4 (4) :309-22.

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